Sempre há uma confusão entre fazer o que é certo, e fazer o que é o melhor. As pessoas pensam que fazendo aquilo politicamente, ou formalmente correto, estarão certas, mas nem sempre isto será o melhor. Por exemplo, a legítima defesa, matar é errado, porém se for para se salvar ou salvar outra vida? Matar continuará a mesma coisa errada e não vai mudar, mas aí que entra o valor do melhor, mesmo sendo "errado".
O certo não pode ser considerado sinônimo de melhor pelo simples motivo de cada pessoa ter sua própria moral, e mesmo em uma moral geral (ética), o certo ainda não poderá ser definido como o melhor, pois as leis que temos que seguir define se estamos sendo corretos ou não, mesmo que não concordemos com as leis, temos de segui-las, mesmo sendo ruins temos que fazer o que é certo, mesmo sendo o pior.
O erro é esta confiança no certo, como citei acima, o certo não é o melhor, mas geralmente pensamos que –por ser o certo– estamos automaticamente fazendo o que é o melhor. É certo cada um receber o dinheiro que merece ao trabalhar, mas é certo dar parte do dinheiro a um pobre? Ou será que é o melhor? Veja que não pode haver certo sem o errado, então se não é errado não-doar, não existe o certo, mas existe o melhor.
Não devemos ajudar alguém porque é "o certo", mas porque é o melhor, para nós e para quem for ajudado. Devemos ser pessoas boas não para se aparecer, não pelo status de alguém bom para a sociedade, não por ser politicamente correto, mas porque é o melhor, e isto vem de dentro. Mesmo que não seja o certo, às vezes temos que nos desfazer de um bem, menor, para conseguir algo maior.
Acho que as pessoas sempre fazem aquilo que vai ser melhor para elas! E quando fazem o melhor para o outro "sempre" o fazem para aparecer e não porque é o certo!
ResponderExcluirInfelizmente...
Abraços!!
É verdade, já vi muita gente que só faz estas coisas na frente dos outros. Se lembrarmos do Mestre, Ele sempre ajudava e ainda dizia para não contar a ninguém, precisamos desta humildade.
ResponderExcluirValeu, abraços!